quinta-feira, 1 de maio de 2008

27° Encontro Nacional dos Estudantes de Veterinária

27° ENEVET
Encontro Nacional dos Estudantes de Veterinária

"O estudante construindo alternativas para o ensino em veterinária"


De 18 a 26 de Julho de 2008
Em Belo Horizonte
Na Escola de Veterinária da UFMG

* Em breve maiores informações
Contato: cnenev@yahoo.com.br

sábado, 1 de março de 2008

Carta de Sobradinho


Carta de Sobradinho
Povos do São Francisco e do Semi-árido se unem pela Vida

Nós, os 93 movimentos populares e organizações sociais e 213 pessoas participantes da Conferência dos Povos do São Francisco e do Semi-árido, realizada em Sobradinho (BA), entre 25 e 27 de fevereiro de 2008, tornamos públicas as discussões e as decisões de continuidade de nossas lutas pela vida do Rio São Francisco e do Semi-árido brasileiro, contra o Projeto de Transposição, ao mesmo tempo em que conclamamos a adesão e a solidariedade de todos e todas.
Escolhemos Sobradinho, como sede da Conferência, pelo seu valor simbólico de resistência, nestes 30 anos da barragem, revivido nos 24 dias de jejum de Dom Luiz Cappio ao final de 2007. A experiência vivida por nós, próximos ou distantes, em torno dele naquela ocasião, sintetizou mística e política, solidariedade e fé, economia e ecologia, reinventou nossas formas de ação e nos colocou em mais alto patamar de luta pela Vida.
Na capela do jejum fizemos a abertura, ao redor de potes e plantas do Semi-árido, juntando terras e águas trazidas pelas delegações, entre as quais água turva do Rio Tietê e terra do Cemitério de Perus, onde eram enterrados ativistas “desaparecidos” durante a ditadura militar e “indigentes” do Povo de Rua de São Paulo.
A Conferência foi organizada e realizada pelos movimentos e organizações sociais, representando os mais diversos segmentos das regiões implicadas e de outras do País e do Exterior, com os objetivos de fazer um balanço destas lutas e suas implicações, consolidar a unidade entre entidades e pessoas nelas envolvidas e definir próximos passos.
Ao analisar a situação atual, mais uma vez rejeitamos este modelo de desenvolvimento predatório e excludente que cada vez mais ameaça o Planeta. No Brasil, é parte essencial das políticas do governo federal que mantém o País na condição de exportador de produtos primários como minérios e produtos agropecuários, entre os quais os agrocombustíveis – uma grande “fazendona” mundial, tal como ocorre desde o período colonial.
Este modelo combina subserviência aos grandes interesses econômicos internacionais com ausência de reais políticas públicas para o Nordeste, em especial o Semi-árido, impondo-lhe mega-obras equivocadas e desnecessárias, tal como a transposição do Rio São Francisco. O “sócio-desenvolvimentismo” do governo Lula não disfarça seu caráter retrógrado, evidente nas obras do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento -, flexibilização de restrições ao capital, assistencialismo social e cooptação de organizações e movimentos sociais.
Diante deste quadro, definimos os seguintes princípios gerais e as ações que faremos:

1. Acesso à água
Os movimentos sociais e populares do São Francisco e do Semi-árido reafirmam que a água é, em si mesma, um bem e um valor universal e que o acesso à água é direito humano fundamental secularmente negado à população pobre do Semi-árido, a do São Francisco inclusive. O modelo concentrador de água fez construírem muitos e suficientes reservatórios e poucas adutoras e ainda mantém quase metade da população do Semi-árido sem acesso à água.
A democratização do acesso à água deve ser uma política pública prioritária, em todo o Semi-árido, baseada no princípio de que o respeito aos direitos humanos deve ser central em qualquer sociedade e rigorosamente respeitado por qualquer governo. Com ela deve ser fomentada uma nova cultura de água, que evite o desperdício, garanta a reprodução de todas as formas de vida e promova a atitude hidro-ecológica.

2. Revitalização do rio São Francisco
Os povos do São Francisco e do Semi-árido reafirmam a posição de que a revitalização verdadeira do São Francisco é urgente e prioritária, visando recuperar as condições hidro e sócio-ambientais do rio e a sobrevivência de milhões de pessoas e demais espécies que habitam a sua bacia. Para isso é condição essencial cessar o avanço e o descontrole da exploração dos Cerrados e Caatingas.
Reafirmamos que a revitalização não pode ser tratada como um mero projeto fragmentado e paliativo, muito menos propagandístico, mas como um amplo e coordenado programa exaustivamente discutido com a sociedade e a ciência e submetido a rigoroso controle social. É disso que o São Francisco precisa, não de mais um uso abusivo.

3. Transposição do rio São Francisco
Os povos do São Francisco e do Semi-árido rejeitam incondicionalmente a transposição de águas do rio. Esta obra apenas reproduz o modelo centenário de concentração de água, que manterá milhões de pessoas excluídas do acesso democrático a água e a um padrão de vida minimamente digno.
Ao levar mais água para onde já existe é uma obra inútil; ao excluir milhões de pessoas é mais uma obra hídrica injusta desde a sua concepção; e ao destinar as suas águas para fins essencialmente econômicos é uma obra desumana que viola o princípio de que a água é um direito humano fundamental. Esta é a mesma razão pela qual rejeitamos os grandes projetos de irrigação, que apenas favorecem o agronegócio exportador.

4. Convivência Sustentável com o Semi-árido
Os povos do São Francisco e do Semi-árido reafirmam que compreendem a Convivência com o Semi-árido como fundamento de desenvolvimento nos termos contemporâneos mais avançados – um novo paradigma civilizatório. Como tal é dos mais relevantes grandes temas nacionais da atualidade, que interessa e deve ser compreendido por toda a sociedade brasileira.
Rejeitamos o atual modelo de desenvolvimento que há séculos perpetua a concentração de terra, água e renda, excluindo quase metade da população da região. Propomos um modelo de desenvolvimento que seja essencialmente justo, garantindo acesso à terra e a água, baseado na lógica da Convivência com no Semi-árido, com inúmeros programas já testados e comprovadamente eficazes.

NOSSAS AÇÕES
a) Trabalho de base: intensificar em todas as regiões, em especial no Semi-árido Setentrional, mas também em todo o país, em mutirões que congreguem militantes dos vários movimentos e organizações, utilizem novos subsídios acessíveis ao povo, esclareçam a verdade sobre a transposição e as questões mais amplas da água, do hidro-negócio, da revitalização do São Francisco e da questão energética, divulguem as alternativas e fortaleçam a consciência militante e a organização popular.
b) Organização e articulação: realizar Conferências Regionais / Estaduais; criar novos Comitês contra a transposição; ampliar as articulações regionais e da bacia; manter a articulação e a luta conjunta entre o São Francisco e o Semi-árido, tendo como instrumento a Coordenação desta Conferência; trabalhar a partir das demandas e alternativas (Atlas Nordeste da ANA – Agência Nacional de Águas - e iniciativas da ASA – Articulação do Semi-Árido), também no São Francisco (programa de revitalização).
c) Comunicação: massificar a discussão sobre os temas São Francisco, Semi-árido e transposição, considerando os três públicos diferentes (urbano, rural e base dos movimentos); empreender uma contra-ofensiva à nova campanha de propaganda do governo federal; envolver as assessorias de comunicação das diversas entidades envolvidas (comissão e rede de assessoria de imprensa e de comunicadores populares); trabalhar mais as rádios e a internet, monitorando e divulgando o que sai na mídia.
d) Enfrentamento: realizar marchas e outros atos criativos, em Brasília e outros locais, aproveitando as datas do Calendário Nacional de Lutas, nas quais inserir os temas São Francisco, Semi-árido e transposição: 8 de março – Dia da Mulher, Abril Vermelho / 17 de abril – Dia Internacional da Luta Camponesa, 1º de maio – Dia do Trabalhador, 10-13 de junho – Jornada das Organizações do Campo e da Cidade; 4 de outubro – Dia do Rio São Francisco.
e) Igrejas: introduzir os temas nas preocupações e atividades pastorais das Igrejas, em especial na Assembléia da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - (2-11 de abril), divulgando os subsídíos.
O próximo 1º de Abril nós o transformamos em “Dia da mentira do governo e da verdade do povo”, marco central em nossa agenda de lutas, com atividades de protesto e de proposição em todos os cantos do País.
Na beira do São Francisco, contemplando suas belezas e mazelas, ao fundo a barragem de Sobradinho, demos um “gole d’água” ao rio e nos despedimos selando o compromisso de defender a Vida. Mística, Estudo e Ação, propostos por Dom Luiz Cappio, foram as expressões práticas deste compromisso. Cabaças enfeitadas de fitas coloridas, prenhes de sementes, eram os símbolos que cada delegação levou...
Sobradinho 27 de fevereiro de 2008.

Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); Movimento das Mulheres Camponesas (MMC); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Movimento Saúde Pirituba – SP (Perupi); Marcha Mundial das Mulheres; Apoinme; Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP); Comissão Pastoral da Terra (CPT); Cáritas; Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP); PJR; Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB); Comunidades Eclesiais de Base (CEBs); Sefras – Serviço Franciscano de Solidariedade; Serviço Justiça, Paz e Ecologia da Província Franciscana de SP; Serviço Justiça, Paz e Ecologia da Província Franciscana de Imaculada Conceição; Igreja do Carmo de Belo Horizonte; Congregação Filhas de Jesus (Sobradinho/BA); 1ª Igreja Batista (Santa Maria da Vitória/BA); Romaria do Grito dos Excluídos; Misereor; Instituto Regional da Pequena Agricultura Apropriada (IRPAA); Centro Nordestino de Medicina Popular; Consea – PE; Diaconia; PACS; Articulação do Semi-Árido (ASA); ASPTA; CAIS – Centro de Assessoria e Apoio a Iniciativa Social; Rede Ambiental do Piauí; ABAI – Serviço Paz e Justiça; Instituto Palmas; Museu Ambiental Casa do Velho Chico; Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Aracaju; Associação Pequenos Agricultores Cidadania (APAC); AAPMS; CAA – Centro de Assessoria do Assuruá; SASOP; Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais; Escolas Famílias Agrícolas (EFAs); Centro Terra Mar; Comitê da Bacia do rio Salitre; Ecodebate; Sindicatos de Trabalhadores Rurais; Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (SINDAE); Pólo Sindical Submédio São Francisco; SINTECT-PE (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos); Sintagro/BA; Sindprev/RJ; APLB – Sindicato de Santa Maria da Vitória; Fórum Permanente da Bahia em Defesa do São Francisco; Frente Cearense por uma Nova Cultura de Água Contra a Transposição; Frente Paraibana em Defesa da Terra, das Águas e dos Povos do Nordeste; Comitê Paulistano Contra a Transposição; CESE; KOINONIA; ABCMAC – P1+2; ACIDES; AMIDES; Água Viva; Paróquias: Campo Alegre de Lourdes/BA, Sobradinho/BA, São Francisco de Assis/BA, Paulo Afonso/BA, Nossa Senhora das Dores; SECON; Rede Social; Jornal Brasil de Fato; Conlutas; Diretório Central dos Estudantes de Minas Gerais; Consulta Popular; PSOL; PSTU; PUC Minas; DCE UFMG; Universidade de Innsbruck – Instituto de Geografia; UNB; Federação Argentina de Estudantes de Agronomia; Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária; Grupo Nascer (UFMG); Lições da Terra (PUC Minas); Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB); Geografar – UFBA; UFS – Campus Itabaiana (SE); UNEB; Povos indígenas – Pipipã, Truká e Tupã; Comunidades Quilombolas, Vazanteiros, Geraiseiras, Catingueiras e pescadores; Colônia de Pescadores: Z-20 (Ibiaí/MG); Juazeiro, Z-07 (Neópolis/SE); Federação dos pescadores de Alagoas; Reserva Extrativista São Francisco – Serra do Ramalho

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Cartilha Informativa - Movimento Estudantil da Veterinária


Cartilha Informativa


Movimento Estudantil da Veterinária

(Outubro , 2007)



Apresentação:
Nessa cartilha está colocada de forma simples e objetiva a organização do Movimento estudantil da Veterinária.
O movimento estudantil da Veterinária é a organização dos estudantes de veterinária, que atua na defesa dos estudantes dentro e fora das Universidades. A Luta do Movimento Estudantil não se limita aos muros das universidades, nem a luta dos estudantes. Sendo assim, se propõe a repensar o modelo de sociedade em que estamos inseridos e buscar alternativa para esse modelo.

ENEV:
A ENEV (Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária) é a entidade representativa dos estudantes de Veterinária de todas as s universidades do Brasil. Defende um ensino de qualidade, uma universidade pública, gratuita, de qualidade e popular, acessível a todos os estudantes.
Defende uma educação voltada para a realidade social e para isso acreditam que são necessárias mudanças na graduação, para uma educação em que os projetos políticos pedagógico sejam construídos com participação ativa dos estudantes, professores, movimentos sociais, a reforma agrária como forma de distribuir trabalho e riqueza, uma formação generalista que aborde a saúde pública e contemple o estudo e a compreensão do Sistema Único de Saúde e formas alternativas para tratamentos, a necessidade da formação voltada para a preservação e conservação ambiental.

Segundo seu estatuto, são objetivos e atribuições da ENEV:

1. Defender o Ensino público, gratuito e de boa qualidade, respeitando a indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão, garantindo a cidadania e dignidade humana.

2. Organizar os estudantes de Medicina Veterinária a nível regional e nacional, de modo a encaminhar as propostas aprovadas nas instâncias deliberativas (construídas em seus fóruns).

3. Incentivar a criação de entidades de base (CA's, DA's) representativas dos estudantes de Medicina Veterinária, livres, independentes e únicos por escolas.

4. Incentivar a mobilização do corpo de estudantes, e ou entidades que os representem, em questões que visem ao implemento e criação de projetos e linhas de ação para a temática agrária e ambiental, em seus aspectos técnicos, científicos, sociais e humanistas.

5. Defender ações positivas com relação ao bem-estar animal, fomentando discussões e propostas efetivas abertas a todos que reconheçam essas causas e a entidade.

6. Encaminhar as deliberações do ENEVET e CEBEV

7. Representar os Estudantes de Medicina Veterinária a nível regional e nacional.

8. Ser instrumento de construção e disputa de um projeto popular para a sociedade através da organização e mobilização dos estudantes


Para que a ENEV consiga realizar suas atividades se faz necessário uma organização!


ENEV
COORDENAÇÃO NACIONAL- CN -
COORDENAÇÕES REGIONAIS- CR -
ASSESSORIAS
COMISSÃO POLÍTICA- CP -
CENTROS OU DIRETÓRIOS ACADÊMICOS

Diretoria da ENEV:

Coordenação Nacional:
Representa a ENEV, coordenando em nível nacional o movimento estudantil da veterinária, auxiliando, incentivando, repassando informações e trabalhando em conjunto com as regionais, assessorias e entidades de base. Representa a ENEV, judicial e extrajudicialmente, é responsável pela movimentação financeira e bancarias da Executiva.

Comissão política:
São militantes da ENEV, que fazem parte ou não das regionais, que junto a coordenação nacional, regionais e assessorias são responsáveis pela organização, planejamento e principalmente pela formação dando suporte à Executiva.

Coordenações Regionais:
Coordenam em nível regional o movimento estudantil da veterinária, trabalhando em conjunto a coordenação nacional, assessorias e entidades de bases. Articulam, mobilizam e repassam informações as entidades de base, de acordo com as deliberações da ENEV.
São elas: Regional Nordeste
Regional Norte
Regional Sudeste
Regional Centro – Oeste
Regional Sul

Assessorias:
Podem ser criadas ou extintas pela plenária final do ENEVET e são especificas para algum campo de atuação ou área do conhecimento ou atuação. Elabora propostas, projetos e textos de acordo com as deliberações dos fóruns da ENEV, serve como referencia para subsidiar discussões sobre os assuntos referentes à sua área.

Centros e Diretórios Acadêmicos:
São as entidades de base da ENEV, é a representação estudantil a nível local, em cada Universidade.


Fóruns da ENEV:

ENEVET: Encontro Nacional dos Estudantes de Veterinária. Fórum máximo de deliberações da ENEV. Acontece anualmente.

CEBEV: Conselho de Entidades de Base dos Estudantes de Veterinária. Reúne todos os CA’s e DA’s das universidades , é o fórum deliberativo imediatamente inferior ao ENEVET. Acontece sempre que se fizer necessário, e pode ter caráter de formação ou organizativo.

EREVET: Encontro Regional dos Estudantes de Veterinária. Fórum de discussões e deliberações a nível regional dos estudantes de veterinária. Acontece anualmente sempre antecedendo o ENEVET.

CEREVET: Conselho de Entidades Regionais dos Estudantes de Veterinária. Reúne todos os DA’s e CA’s em nível regional, se caracteriza como fórum deliberativo regional imediatamente inferior ao EREVET.

Integrantes da Diretoria da ENEV Gestão 2007/2008 - Conforme Deliberação 26º ENEVET:

Coordenação Regional Sul
Camila Machado - UFSM
Flávio Silveira - UFSM
Kauê Danilo - UFSM

Coordenação Regional Sudeste
Alexandre Zambelli - UFMG
Arthur Augusto Nascimento - UNIPAC
Bruno Péricles – UNIPAC
Carla Sássi - UNIPAC
Eva Cristina Gonçalves - UNIPAC
Gregório Guilherme - UFMG
Guilherme Barros - UFMG
Igor Teixeira de Sousa Barros - UNIPAC
Julio César - UFMG
Marina Quintela - UFMG

Coordenação Regional Nordeste
Ana Claudia Santos - UFRPE
Carolina Coenga - UFRPE
Hélio Vasco - UFRPE
Milena Branco - UFRPE
Pedro Albuquerque - UFRPE
Raul Luna - UFRPE
Raylene Medeiros Costa - UFRPE


Coordenação Regional Norte
Dircélia Moraes - UFRA
Luciano Pires - UFRA
Marcio José Teixeira - UFRA
Michel Azuma - UFRA

Assessoria de Agroecologia e Permacultura
Janaina Nitta - UFERSA
Sergio Rubens - UFERSA

Assessoria de Divulgação, Propaganda e Agitação
Arthur Augusto Nascimento - UNIPAC
Bruno Péricles – UNIPAC
Carla Sássi- UNIPAC

Comissão Política
Alexandre Zambelli - UFMG
Pedro Albuquerque - UFRPE

Coordenação Nacional
Cecília Pinheiro - UFERSA
Isadora Karolina - UFERSA
Paulo Bahiano - UFBA


Fóruns da ENEV 2007/2008 - Conforme Deliberação 26º ENEVET:

1º CEBEV: UFBA (out./nov. 2007)


27º ENEVET: Belo horizonte-MG (De 18-26 de julho de 2008)


Contatos da ENEV – Gestão 2007/2008 :

ENEV: cnenev@yahoo.com.br

Cecília (84)9924-9282 cecilia_vet.ufersa@yahoo.com.br
Isadora (84) 94196826 isadoramedvet@yahoo.com.br
Paulo (71) 9998 0771 pauladamev@yahoo.com.br

Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA
BR 110, Km 47
Bairro: Pres. Costa e Silva CEP: 59625-900 Mossoró – Rio Grande do Norte

Universidade Federal da Bahia-UFBA
Av. Ademar de Barros, 500
Bairro: Ondina
CEP: 40170-110
Salvador - Bahia


Glossário do Movimento Estudantil:

São siglas e termos utilizados no dia-a-dia do Movimento Estudantil, contribuindo para um melhor entendimento e esclarecimento dos espaços, sendo uma forma de esclarecer e dinamizar a participação dos estudantes em reuniões, plenárias, assembléias, etc.

Siglas do MEVET

MEVET: Movimento Estudantil da Veterinária
ENEV: Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária
ENEVET: Encontro Nacional dos Estudantes de Veterinária
CEBEV: Conselho de Entidades de Base dos Estudantes de Veterinária
EREVET: Encontro Regional dos Estudantes de Veterinária
CEREVET: Conselho de Entidades Regionais dos Estudantes de Veterinária
SENEV: Seminário Nacional de Ensino em Veterinária
PNF: Programa Nacional de Formação
VER-SUS: Vivência e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde
EIV: Estagio Interdisciplinar de Vivência em Áreas de Assentamento e Acampamento de Reforma Agrária.
CFMV: Conselho Federal de Medicina Veterinária
CRMV: Conselho Regional de Medicina Veterinária
ENCP: Exame Nacional de Certificação Profissional.


Siglas do MEG

MEG: Movimento Estudantil Geral
DCE: Diretório Central dos Estudantes
CA/DA: Centro Acadêmico/ Diretório Acadêmico
UNE: União Nacional dos Estudantes. É a entidade máxima de representação dos estudantes brasileiros.
CONUNE: Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes. É o fórum Máximo de discussão e deliberação. Momento onde os estudantes universitários fazem avaliações e apresentam propostas e deliberações sobre a UNE e o Movimento Estudantil brasileiro.
CONEG: Conselho Nacional de Entidades Gerais. É uma reunião de DCE's e UEE's, sendo uma instância inferior ao CONUNE.
CONEB: Conselho Nacional de Entidades de Base. É uma reunião de DA's e CA's com caráter deliberativo. Cada entidade tem direito a um voto.
UEE: União Estadual dos Estudantes. É a entidade máxima de representação dos estudantes universitários do estado, porem não existe em todos os estados.
Congresso da UEE: É o fórum máximo de discussão e deliberação dos estudantes universitários de cada estado, onde são realizadas avaliações, apresentações de propostas e deliberações sobre a UEE, a UNE e o ME estadual e brasileiro.

Termos utilizados

Entidade de base: CA/DA
Entidades Gerais: DCE, UEE E UNE
Instância: Forma de denominar qualquer fórum deliberativo do ME
Congresso / Encontro: É o fórum máximo de discussão e deliberação de uma categoria
Seminário: Congresso científico, cultural ou político para o estudo e aprofundamento de um determinado tema.
Delegado: Indivíduo de uma comunidade para representá-lo em um evento. O delegado possui poder de voto. A forma de escolha do delegado varia em cada evento.
Plenária: Qualquer assembléia que reúne em sessão todos os seus membros. Período do evento destinado à apreciação de propostas.
Deliberações: São as propostas aprovadas pelos delegados em plenária.
GI: Grupo de integração. É um espaço na programação de um evento para promover a integração dos participantes dos GD's
GD: Grupo de discussão. É o espaço na programação de um evento para a discussão de temas pré-determinados.
Mesa: É a coordenação de uma reunião, plenária, assembléia, etc. Com a função de dinamizar e encaminhar a mesma.
Encaminhamento: É a forma de condução de um ponto de discussão, reunião ou plenária. é proposto no início, pela mesa, ou durante a mesma por qualquer membro da reunião através de "uma questão de encaminhamento".
Inscrições: Forma de organizar as falas dos participantes de uma reunião ou plenária, que visa dinamizar a mesma.
Questão de ordem: É um pedido de fala feito à mesa por um delegado ou observados, no sentido de ordenar a discussão de uma plenária ou reunião. É prioritário em relação às inscrições.
Questão de esclarecimento: É um pedido de fala feito à mesa por um delegado ou observador, no sentido de esclarecer uma duvida do mesmo. É prioritário em relação às inscrições.
Períodos de informes: Espaço do início de uma reunião ou plenária, destinado à apresentação dos informes gerais.
Regime de votação: É o momento em que a mesa inicia o período de votação de uma proposta. Durante este período de votação, não é aceita pela mesma nenhum tipo de manifestação, nem mesmo questão de esclarecimento, de encaminhamento ou de ordem.
Declaração de voto: É o ato de justificar o voto perante processo de votação, desde que o indivíduo não se considere contemplado pelas defesas de proposta. Só são permitidos aqueles que se abstiverem e é pedido no momento de votação.
Moção: É a manifestação de uma reunião, assembléia, etc. É votada pelos delegados.
" Mas vocês, estudantes de todo o mundo, jamais se esqueçam de que por trás de cada técnica há alguém que a empunha e que esse alguém é uma sociedade e que se está a favor ou contra essa sociedade. Que no mundo há os que pensam que a exploração é boa e os que pensam que a exploração é ruim e que é preciso acabar com ela. E que mesmo quando não se fala de política em nenhum lugar, o homem político não pode renunciar a essa situação imanente à sua condição de ser humano. E que a técnica é uma arma e que quem sinta que o mundo não é tão perfeito quanto deveria ser deve lutar para que a arma da técnica seja posta a serviço da sociedade, e antes, por isso, resgatar a sociedade, para que toda técnica sirva à maior quantidade possível de seres humanos(...)”

Che Guevara





















Carta de apresentação (Gestão 2007/2008)

Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária
Gestão 2007/2008: “A beleza de ser um eterno aprendiz”
CNPJ: 05.350.908/0001-49
Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
Universidade Federal da Bahia - UFBA
Salvador, 28 de Julho de 2007.

A medicina veterinária atualmente se encontra num cenário de plena evolução através das diversas discussões sobre bem estar animal, conservação e preservação de espécies, competência sobre a saúde humana através da prevenção e sua contribuição com o Sistema Único de Saúde (SUS). Estas diversas questões estão pautadas pela Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária (ENEV), que desde então vem contribuindo com espaços de debates e discussões repensando, inclusive, sobre a metodologia de ensino adotada nos cursos de medicina veterinária do país.
Entre os dias 21 e 28 de Julho de 2007, aconteceu na UFBA, o 26° Encontro de Estudantes de Veterinária - ENEVET, espaço máximo de deliberações da Executiva Nacional dos Estudantes de Veterinária-ENEV, onde estudantes de todo o Brasil se encontram, contribuem com o debate, trocam experiências, manifestam suas expectativas e constroem através das deliberações do ENEVET, as atividades da Executiva para o próximo período.
Durante o 26° ENEVET assumimos a Coordenação Nacional da ENEV. A Gestão 2007/2008 “A beleza de ser um eterno aprendiz” tem em perspectiva para o próximo período reorganizar o Movimento Estudantil da Veterinária, com a aproximação da base e formação de novos militantes comprometidos com a luta social.
Para o próximo período será necessário lutar:
- Contra os projetos que não contemplam as reais demandas da sociedade
- A favor de uma universidade pública, gratuita, de qualidade e popular.
- Organizando a luta junto aos Movimentos Sociais Populares a favor de projetos onde estejam pautadas as reivindicações do Povo
- Por uma verdadeira formação profissional, onde sejam analisados e construídos projetos políticos pedagógicos, onde o ensino, a pesquisa e a extensão estejam voltados para a verdadeira realidade social.
- Contra qualquer forma de opressão, seja ela de gênero, sexo, raça, entre outras.
- Contra a Transposição do Rio São Francisco.
- A favor da reesatatização de empresas privatizadas, como a Vale do Rio Doce.
- Contra a descriminação dos Movimentos Sociais Populares.
- Contra os aumentos abusivos das mensalidades nas universidades privadas
- Apoiando às campanhas de adoção de animais, controle populacional e posse responsável.
Nesse novo período da ENEV, será necessário mais do que “Pessoas” comprometidas, mas que o “Coletivo” de Estudantes de Veterinária do Brasil reunido busque forças em suas convicções para a realização do seu trabalho.

ENEV- Coordenação Nacional
Isadora Karolina (84) 9419-6826 isadoramedvet@yahoo.com
Cecília Pinheiro (84) 99249282 cecilia_vet.ufersa@yahoo.com.br
Paulo Bahiano (71)32725173/99980771 pauladamev@yahoo.com.br